"A cultura está acima da diferença da condição social"
(Confúcio)
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Peça reflete sobre comportamentos obscuros comuns nas grandes cidades





Em cartaz, no Teatro Imprensa, "O Livro dos Monstros Guardados" traz histórias contadas em primeira pessoa, onde o ator é o personagem e também o narrador dos fatos. "É como se o espectador fosse convidado a ler um livro sobre a vida daqueles personagens ou como se a vida dos personagens se tornasse um livro".

A narrativa reflete sobre os sentimentos e emoções que todo ser humano sofre: ressentimentos, amores, inseguranças e paixões. Essas pessoas comuns estão, no entanto, alteradas. De alguma maneira se encontram em uma situação sem saída ou sem perspectiva. "São pessoas à margem da sociedade, que não encontraram seu caminho, em meio a um universo bastante urbano, bem movimentado. Vivem sem perspectiva, sem arte, sem comunidade, sem troca".

O espetáculo é de Rafael Primot, com direção de Zé Henrique de Paula e integra o terceiro e último módulo do ano do Projeto Vitrine Cultural do Centro Cultural Grupo Silvio Santos. O espetáculo é um dos 12 selecionados no Projeto Vitrine Cultural e recebe apoio para apresentar sua produção, além de ficar três meses em cartaz.

"Na sociedade contemporânea evitamos a todo custo aprofundar relações, olhar realmente para dentro do outro e perceber suas incertezas, inseguranças, defeitos, vontades incomuns", diz Rafael Primot.

Você pode encontrar uma sinopse mais detalhada da peça aqui.

A peça é exibida as terças, quartas e quintas-feiras, às 21h e o valor da entrada inteira é R$10,00. A peça fica em cartaz até o dia 26/11.

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